Pesquisas sugerem que o corpo da mulher carrega dentro de si ADN do sémen dos seus parceiros anteriores

agosto 27, 2016 , , 0 Comments

Pesquisas científicas convincentes revelaram que os insectos e os mamíferos do sexo feminino são capazes de absorver ADN estranho através das células dos seus corpos. Nos seres humanos já foi demonstrado de forma convincente que este fenómeno ocorre durante a gravidez quando material genético do bebé em crescimento funde-se com áreas do cérebro da mulher, afectando as suas chances de desenvolver a doença de Alzheimer.


As evidências sugerem agora que os animais do sexo feminino podem incorporar dentro de si ADN do esperma dos parceiros sexuais anteriores. Este ADN estranho acaba  depois por fazer parte dos filhos futuros após a mulher ser bem sucedida em engravidar de um homem totalmente diferente. No nosso mundo isto significa que os filhos que o homem vier a ter com uma mulher promiscua podem ter genes de parceiros sexuais anteriores que ele nunca viu ou chegou a conhecer.

Existem também estudos sociológicos que revelam que quando a mulher teve mais do que dois parceiros sexuais, os casamentos são mais susceptíveis de acabar (1, 2, 3, 4), mas agora apoio adicional para o dantes suspeito campo da telegonia está a revelar que existem também motivos genéticos para não iniciar um casamento com uma mulher promiscua: as crianças que vieres a ter com ela podem ter o "pool" genético poluído pelos seus encontros aleatórios anteriores e pelos encontros casuais.

A telegonia é uma ideia avançada inicialmente por Aristóteles e ela alega que os filhos podem herdar genes dos parceiros sexuais anteriores. Esta ideia não tinha suporte científico até que as evidências se amontoaram em favor do microquimerismo - o fenómeno do ADN estranho a incorporar-se no genoma dum indivíduo. Reparou-se que isto acontece no caso das transfusões de sangue. Se por acaso tu recebes sangue enquanto te encontras num estado traumático, o ADN do doador pode-se incorporar no teu genoma. Surpreendentemente, poucas pesquisas foram feitas entretanto, mas todas as evidências indicam que este é um fenómeno genético comum por todo o reino animal.

Um estudo importante em torno das moscas mostrou como as fêmeas incorporavam o ADN dos parceiros sexuais anteriores, e como, mais tarde, os traços desse ADN masculino se manifestava na prole que elas vinham a ter com machos totalmente distintos.

Cientistas da Universidade de New South Wales [Austrália] descobriram que, pelo menos nas moscas da fruta, o tamanho da descendência era determinado pelo tamanho do primeiro macho com quem a fêmea acasalou, e não com o segundo macho com quem ela gerou descendência. (...)

"As nossas pesquisas levam as coisas para um nível superior - mostrando que o macho também pode transmitir algumas das suas características adquiridas à prole gerada por outros machos" disse ela. "Mas ainda não sabemos se isto se aplica a outras espécies. (...)

O Dr Stuart Wigby, do Departamento de Zoologia da Universidade de Oxford, acrescentou: "O princípio da telegonia é, teoricamente, possível para qualquer animal internamente fertilizado, mas historicamente não tem havido muitas evidências em favor disso.

Cientistas envolvidos no estudo estão a lançar a hipótese de que o ADN do esperma é absorvido dentro dos ovos femininos sem, no entanto, fertilizá-los:

Os pesquisadores sugeriram que o efeito deve-se às moléculas que se encontram dentro do fluído seminal do primeiro macho e destes serem absorvidos pelos ovos femininos que ainda não estão amadurecidos, e influenciando posteriormente o crescimento da descendência dos machos subsequentes.

Já foi observado que o corpo humano feminino age como uma esponja em relação ao ADN estranho que é depositado dentro dele:

É possível que o Mc [microquimerismo] no cérebro seja capaz de distinguir os vários fenótipos amadurecidos, ou atravesse por uma fusão com as células pré-existentes, e adquira um novo fenótipo, tal como sugerido por estudos feitos em murinos ou em humanos onde células derivadas da medúla óssea circulavam até ao cérebro e geravam células neuronais por diferenciação, ou por fusão com neurónios pré-existentes. (....)

Embora a relação entre o Mc do cérebro e a saúde versus a doença necessite de mais estudos, os nossos achados sugerem que o Mc com origem fetal pode impactar a saúde maternal e, potencialmente, pode ter um significado evolutivo [sic].

O estudo citado em cima tem duas implicações sísmicas: o primeiro é que a mulher pode absorver ADN suficiente durante a sua vida que venha a causar a que ela mude o seu fenótipo (isto é, a sua aparência e o seu estado de saúde geral). Pode haver alguma verdade na frase "cara de vadia", onde uma mulher altamente promíscua sofre alterações na sua aparência física devido aos variados tipos de esperma de homens distintos que foram depositados dentro dela.

A segunda implicação emana do facto de que é cientificamente conclusivo que as mães solteiras têm ADN dos seus filhos bastardos a viver permanentemente dentro dos seus corpos. Qualquer homem que se reproduza com uma mãe solteira, irá ter filhos que têm dentro de si ADN dos seus filhos bastardos, o que, obviamente, inclui ADN dos seus pais ausentes.

Isto implica que os homens podem ser geneticamente traídos [inglês: "cuckholded"] sem terem sido traídos da maneira normal, e que ter filhos com uma mãe solteira é, e termos prácticos, dar ao pai do seu primeiro filho um prémio adicional no jogo da evolução.

O microquimerismo foi também observado nos cães, onde os mais velhos passam os seus genes aos irmãos mais novos, sugerindo que os primeiros filhos têm o grau mais elevado de pureza genética - uma suspeição muito provavelmente notada pela nobreza do passado. Não só isso, mas as cadelas incorporam o material genético associado ao cromossoma Y proveniente da sua descendência masculina. Essencialmente, a cadela fica mais masculina ao ter descendência masculina.

Os pesquisadores encontraram células com cromossomas Y na mãe depois destes nascimentos, o que significa que a mãe tinha células masculinas no seu corpo. Os pesquisadores encontraram células masculinas geneticamente semelhantes na descendência feminina da mesma mãe nas ninhadas posteriores. Estas cadelinhas eram recém-nascidas e nunca tinham estado grávidas, o que sugere fortemente que elas haviam adquirido as células que haviam ficado para trás, deixadas pelos seus irmãos mais velhos enquanto estes se encontravam no útero.

Se as mulheres absorvem genes associados ao cromossoma Y através do sexo casual, então isso pode explicar o porquê das mulheres com um passado sexualmente promíscuo exibirem mais traços masculinos, algo que qualquer playboy internacional pode confirmar. A mulher promiscua torna-se mais masculina devido ao facto de vários genes masculinos estarem a ser inseridos no seu genoma, e estarem a afectar o seu fenótipo.

Algumas ideias mais antigas relativas à telegonia, datando de há mais de um século, não parecem agora estar longe da verdade:

No seu livro “Individual Evolution, Heredity and Neo-Darwinists” (1899), o biólogo e filósofo Francês Felix Le Dantec menciona vários factos que demonstram a telegonia, mas as evidências eram bastante pseudo-científicas até mesmo para essa altura.

O autor menciona dois exemplos com animais e um com seres humanos. Le Dantec escreveu que um agricultor lhe havia dito que, a dada latura, uma das suas porcas copulou com um javali, e, na sua cor, a descendência parecia-se totalmente com o pai. Mas quando a mesma porca copulou com outro javali, alguns porquinhos da segunda ninhada continuavam a ter semelhanças cromáticas com o javali com quem a porca havia copulado em primeiro lugar.

Ele escreveu também da forma como Lord Morton cruzou uma égua com uma zebra e obteve o híbrido dum cavalo com uma zebra. Quando ele voltou a cruzar a mesma égua com um cavalo, esta segunda copulação gerau um potro que tinha mesmo assim linhas semelhantes às de uma zebra.

O microquimerismo encontra-se na vanguarda das pesquisas genéticas que têm, ultimamente, incluído a epigenética que é o ligar e o desligar de certos genes devido a estímulos ambientais. A epigenética tem levantado questões contra a teoria da evolução porque ela demonstra que a adaptação pode ocorrer dentro dos indivíduos sem a acção da selecção natural. Pesquisas recentes estão a revelar o pouco que sabemos em relação à forma como o genoma humano funciona, sugerindo uma imagem mais complexa do que aquela que havíamos imaginado.



As pesquisas sociológicas foram as primeiras a revelar que casar com uma mulher com um passado sexual robusto aumentava as probabilidades do casamento falhar.

Agora, as pesquisas genéticas disponibilizam mais evidências de que tais mulheres irão dar à luz filhos que - segundo princípios que ainda não entendemos - não são totalmente do pai. Devido ao facto deste campo de pesquisa ser politicamente incorrecto (ao pintar consequências fortemente negativas para as mulheres que levam uma vida promiscua "forte e independente") é pouco provável que as universidades esquerdistas aprovem mais pesquisas neste área.

Durante milhares de anos, a pureza feminina foi estimada acima de qualquer coisa no momento em que se pensava em formar uma família. Hoje, a comunidade científica está a confirmar a validade dessa práctica. Até que a ciência fique estabelecida neste ponto, os homens que insistam em casar com uma mulher promiscua devem pelo menos exigir uma entrevista com os seus parceiros sexuais anteriores para que fiquem mais familiarizados com os homens cujos genes podem vir a ser transmitidos para os seus futuros filhos.