Dalai-Lama: “Alemanha não pode se tornar um país árabe”

janeiro 31, 2017 , , , 0 Comments

Dalai-Lama: “Alemanha não pode se tornar um país árabe”


Diante da inacreditável onda imigratória na Europa, o líder espiritual tibetano, Dalai-Lama, tenta alertar aos incautos e reafirma aquilo que vimos repetindo constantemente: a Europa não tem condições de receber tantos imigrantes. E mesmo se tivesse, isso deveria ser uma ação temporária e reversível. Em relação à Alemanha, Dalai-Lama foi enfático: “A Alemanha não pode se tornar um país árabe”.

“Abrigo a refugiados deve ser temporário”

Em uma entrevista concedida ao jornal alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung, o líder espiritual dos tibetanos declarou

“Quando olhamos para o rosto de cada refugiado, especialmente para as crianças e as mulheres, sentimos o seu sofrimento e um ser humano que tenha melhores condições de vida tem o dever de ajudá-los. Mas por outro lado, existem muitos neste momento”.

Tenzin Gyatso, em tibetano “o defensor da vida”, é o nome do atual 14º Dalai-Lama, que não é apenas para seu povo uma intocável figura de integração, mas goza de grande popularidade mundial. Dalai-Lama deve esta condição à autenticidade de se viver conforme o budismo, o que provoca muito interesse e respeito a muitas pessoas no Ocidente. Por isso suas declarações devem causar espanto àquelas “boas pessoas” que aplaudem a decisão dos traidores da Europa, ao permitirem a atual e criminosa onda imigratória.


“A Alemanha é a Alemanha”

Uma limitação da onda imigratória que inunda a Europa, é absolutamente imprescindível para Tenzin Gyatso. Do ponto de vista moral, o acolhimento de imigrantes é correto e defensável. Mas isso deveria ser apenas uma medida emergencial e temporária, pois estes imigrantes serão necessários para a reconstrução de suas pátrias. Uma sensata e sábia visão do líder tibetano fornecida ao jornalista do FAZ em Dharamsala, uma cidade no norte da Índia, nas proximidades do Himalaia.

“A Europa, a Alemanha em particular, não se pode transformar num país árabe. A Alemanha é a Alemanha.”

disse o Dalai Lama, numa referência ao grande número de migrantes oriundos de países árabes, como a Síria ou Iraque, que tem procurado refúgio no continente europeu.

Imigração em massa como arma de extermínio

O Tibet pode servir de exemplo do uso da imigração como instrumento de genocídio. Desde sua ocupação pela China em 1950, o Tibet foi dividido em diversas províncias e também na “Região autônoma do Tibet”. Desde sua fuga diante dos ocupantes chineses em 1959, o Dalai-Lama luta por um Tibet livre.

Quando a capital da “Região Autônoma do Tibet”, Lhasa, vivenciou em 1987 diversas demonstrações e protestos dos tibetanos, o Dalai-Lama apresentou ao governo chinês um plano de paz com 5 pontos. Ali são exigidos, entre outros, o respeito aos direitos humanos fundamentais e à liberdade do povo tibetano e que se cesse imediatamente a destruição do meio ambiente do Tibet.

Nos últimos anos, o Dalai-Lama luta cada vez mais contra a inundação de sua pátria por chineses Han, contra a perda da identidade tibetana e contra o desaparecimento de seu povo.

Através de uma imigração maciça de “chineses étnicos”, programada e incentivada pelo Estado chinês, Pequim almeja uma marginalização social e, com isso, alcançar uma reestruturação da estrutura populacional do Tibet.

A luta pela preservação da identidade cultural. Apenas para o Tibet?

A luta pela preservação da cultura do povo tibetano é apoiada pelo Ocidente. No caso do governo republicano alemão, este apoio foi expresso há mais de 20 anos. A política imigratória chinesa para o Tibet, que objetiva a destruição da identidade tibetana, foi condenada em uma resolução do governo de Berlim, como se apresenta a seguir:

“[…] Em relação ao fato dos tibetanos terem preservado, ao longo da história, uma identidade étnica, cultural e religiosa, o Bundestag (parlamento alemão) condena a política das autoridades chinesas, pois ela resulta em relação ao Tibet, na destruição da identidade dos tibetanos, principalmente através do povoamento e imigração de chineses em grande número, aborto forçado, perseguição política, religiosa e cultural, e submissão do país ao controle da administração chinesa. […]

O Bundesregierung (governo alemão) exige e se empenha bastante para que… o governo chinês cesse qualquer medida que leve à destruição da cultura tibetana, como por exemplo a construção sistemática de colônias chinesas em grande número, reprimindo assim a população tibetana, e a perseguição de representantes da cultura tibetana…”

Tibet para os tibetanos
E os alemães? E os palestinos?

O que vale para o Tibet está longe de valer para a Alemanha ou para a Palestina

A ONU chegou a um “balanço catastrófico” da situação no Tibet, por ocasião de uma visita de inspeção em 2004, e exigiu medidas imediatas para proteção do idioma e cultura tibetana, assim como do idioma de outras minorias. “Se a China não cessar a política de assimilação, será praticamente impossível impedir a destruição da cultura e, também desta forma, a destruição da identidade das minorias étnicas na República Popular”, divulgou a nota de protesto na época.

Com o lema “Free Tibet!”, diversos organismos alemães de defesa dos direitos humanos, inclusive com o apoio de personalidades, atuam contra “o extermínio e a destruição cultural” do Tibet.

Não se vê até o momento tal dispêndio de energia em prol da própria pátria por parte destes corajosos ativistas alemães. O mesmo se pode dizer das ONGs internacionais em relação ao sofrimento do povo palestino diante das atrocidades perpetradas pelo “Estado judeu” – NR.

Créditos: http://inacreditavel.com.br/wp/dalai-lama-alemanha-nao-pode-se-tornar-um-pais-arabe/

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