Dr. William L. Pierce - Por que os matrimônios fracassam hoje em dia

janeiro 30, 2017 , , 0 Comments

Dr. William L. Pierce - Por que os matrimônios fracassam hoje em dia 


Quanto mais o tempo passa é mais e mais difícil manter juntos os matrimônios.
Quais são as razões para isto?
por que os homens e as mulheres estão tendo tanta dificuldade para envelhecer juntos?
Eu pensei sobre este problema durante bastante tempo e creio que entendo as razões.
Algumas das razões para este declínio da estabilidade marital são: Econômicas, algumas são sociais, e algumas são psicológicas.
Historicamente, o matrimônio se baseou no fato econômico fundamental de que uma divisão bem definida do trabalho resulta em uma maior sobrevivência.


Se um homem e uma mulher trabalham juntos como uma equipe, com a mulher mantendo o lar sob controle, enquanto o homem traz o bacon e espanta os lobos que se aproximem da porta, ambos ganham uma vantagem competitiva sobre os solteiros sem compromissos, e tinham mais probabilidades de sobreviver e prosperar. Para não mencionar o fato de que seus filhos tinham muito mais possibilidades de sobreviver que aqueles gerados por indivíduos sem compromisso. Esta base econômica para o matrimônio sobreviveu inclusive às enormes mudanças sociais que trouxe a revolução industrial, mas dois desenvolvimentos econômicos neste século (20) começaram a minar isso.
Um foi o recrutamento em larga escala de mulheres casadas na força de trabalho não-doméstico durante os últimos 60 anos. O outro foi o desenvolvimento do estado de bem estar social. Quando os empregadores chegaram a considerar seus empregados simplesmente como unidades econômicas intercambiáveis, eles já não podiam ver nenhuma razão pela qual não deveriam contratar mulheres casadas, até mulheres com filhos, já que em qualquer tipo de trabalho as mulheres podem virar-se tão bem como os homens, principalmente desde que fazer assim aumenta o tamanho do consórcio da mão de obra e rebaixa o preço da mão de obra.
A transição da América de uma economia industrial a uma economia de serviços durante os últimos 30 anos tem acelerado enormemente esta tendência ao diminuir a porcentagem de trabalhos que requerem a força de um homem.
Ao mesmo tempo a porcentagem de mulheres casadas empregadas fora do lar estava aumentando do zero praticamente 60 anos atrás até o seu nível atual de 70%. A tecnologia estava reduzindo enormemente a carga de manter uma casa.
60 anos atrás as roupas se lavavam à mão com uma tábua de lavar em uma pia. Os eletrodomésticos modernos não tinham sido inventados, desse modo que tudo o que se lavava logo teria que ser passado. As casas não tinham geladeiras elétricas ou de gás, e só aqueles nas áreas urbanas onde havia uma fábrica de gelo tinham refrigeradores.
O trabalho na cozinha levava substancialmente mais tempo e esforço e também fazer compras.
Não havia tal coisa como colocar uma comida congelada no microondas. Em outras palavras, ao mesmo tempo que novas oportunidades de emprego para as mulheres significava que elas não era tão economicamente dependentes de seus maridos como no passado, os homens estavam percebendo que o trabalho de uma mulher em casa era menos essencial do que havia sido com todos os eletrodomésticos modernos e atalhos, um homem podia subsistir razoavelmente confortável sozinho. A introdução do estado do bem-estar social depois da segunda guerra mundial significava que a mulher insatisfeita com a vida marital não teria nem mesmo que preocupar-se em encontrar um emprego se deixava o seu marido. Um século atrás os casais tinham brigas como eles tem hoje em dia, mas tinham fortes motivos econômicos para fazer as pazes e manter a união juntos.
Hoje a tendência é simplesmente anunciar: "Eu não tenho que aguentar esta merda", e sair pela porta. Ao mesmo tempo destas mudanças econômicas havia mudanças sociais que também trabalharam em detrimento do matrimônio. Um século atrás, quando a maioria de nós vivíamos em um ambiente rural ou em povoados pequenos, havia uma forte pressão social sobre o casal para estar juntos. Um divórcio era quase escandaloso. No ambiente urbano de hoje a pressão social e o estigma acompanhante do divórcio estão completamente ausentes.
Depois da segunda guerra mundial o auge do feminismo e do assim chamado "movimento de liberação feminina" também fizeram um estrago na estabilidade matrimonial.
As feministas afirmaram que as mulheres eram em essência o mesmo que os homens,  exceto, é claro, por certos detalhes anatômicos menores, e que as mulheres não precisavam dos homens para viver uma vida completa e satisfatória. Elas insistiram em ser tratadas iguais aos homens. E é claro, sua causa foi tomada pelo governo e pela mídia, resultando em suas doutrinas influenciando muitas outras vidas de mulheres normais.
As mulheres consequentemente perderam seu status especial. Quando afirmaram que já não precisavam mais de proteção ou apoio dos homens, muitos homens aceitaram elas assim. Os homens responderam decidindo que eles já não tinham a obrigação especial ou responsabilidade de apoiar ou proteger uma mulher.
A decisão de perder uma esposa se transformou como decidir trocar companheiros de quarto. O feminismo tem corroído a relação tradicional complementar entre homens e mulheres, que era uma relação baseada em suas diferenças naturais, e tem tentado substituí-la com igualdade, o que não está de acordo com a realidade. O resultado deste esforço falido tem sido muito traumático para ambos; homens e mulheres.
Em muitos casos tem transformado afeição natural para hostilidade em ambos os lados.
Assim como muitas mulheres tem respondido transformando-se em menos femininas, muitos homens tentaram virar menos masculinos. Fazendo estragos na instituição do matrimônio. Então... o que deve ser feito?
Infelizmente, talvez não possamos fazer as coisas tão sólidas como era um século atrás quando a maioria de nós vivíamos em comunidades bem mais pequenas, mas podemos fazer muito melhor do que está sendo agora.
Não precisamos de coerção governamental para fazer saudável o matrimônio outra vez. Só precisamos um final aos programas governamentais que o fizeram enfermo.
Sem propaganda feminista e sem a interferência do governo, os instintos dos homens e mulheres farão a maior parte do que se precisa que se faça para fazer as coisas de volta à um caminho saudável outra vez. Suas naturezas inerentemente diferentes os farão seguros outra vez.
Eu acredito que a instituição do matrimônio pode tolerar algumas executivas femininas, mas não tantas como temos hoje. E, é claro, não estou propondo fazer uma lei pela qual não podem ser executivas se elas querem, só estou dizendo que não deveríamos bombear propagandas para convence-las de que isso é o que deveriam fazer, e não deveríamos de ter leis que lhes deem uma vantagem artificial para se transformarem em executivas.
Enquanto mais mulheres deixaram o lar e se uniram à força de trabalho, elas decidiram ter menos crianças. As crianças são um impedimento para as carreiras de suas mães. Elas são uma dificuldade para as mães que estão obrigadas a ter um trabalho de jornada completa fora de casa. Pior ainda: as mulheres mais suscetíveis à propaganda feminista, são as que mais provavelmente escolhem uma carreira ao invés da maternidade, tendem a ser as mulheres mais capazes e brilhantes, as que mais necessitam ter filhos e passar seus genes para a próxima geração. De modo que tentar devolver a saúde à instituição do matrimônio outra vez pode nos fazer impopulares, mas realmente não temos escolha no assunto. Ou temos e criamos mais bebês, ou morremos. Nosso país morre. Faremos o que temos que fazer.
Eu sei que muitas pessoas pensantes compartilham as minhas preocupações. Eu sei que muitas pessoas decentes estão tão angustiadas como eu sobre o que aconteceu para a nossa instituição do matrimônio. Muitos do nosso povo hoje em dia estão tão ocupados, tão envolvidos em seus próprios assuntos, que eles não tomaram tempo para ver o que está acontecendo em nossa sociedade e pensar sobre isso, e tentar entender suas implicações de longo prazo. As implicações para os seus filhos e netos.
Eu acredito que quando eles entenderem essas implicações, eles também irão compartilhar as minhas preocupações. Nós precisamos continuar falando com eles, falar com mais e mais deles. Qualquer coisa conta nisso. E você pode ajudar. Eu espero que você irá.

0 comments: