Família
Collier era de uma família talentosa e bem-sucedida. Seu avô, John Collier, era um comerciante quaker¹ que se tornou um deputado. Seu pai (que era deputado, procurador-geral e, por muitos anos, juiz em tempo integral do Conselho Privado) teve seu primeiro filho, Lord Monkswell. Ele também foi membro da Royal Society of British Artists. O irmão mais velho de John Collier, o segundo Lord Monkswell, era subsecretário de Estado da Guerra e presidente do Conselho do Condado de Londres.

No momento oportuno, Collier tornou-se parte integrante da família de Thomas Henry Huxley, presidente da Royal Society de 1883 a 1885. Collier casou-se com duas das filhas de Huxley e estava "em termos de amizade íntima" com seu filho, o escritor Leonard Huxley. A primeira esposa de Collier, em 1879, era Marian (Mady) Huxley. Ela era uma pintora que estudava, como seu marido, no Slade e exibia na Royal Academy e em outros lugares. Após o nascimento de sua única filha, Joyce, ela sofreu uma grave depressão pós-parto e foi levada a Paris para tratamento onde, no entanto, ela contraiu pneumonia e morreu em 1887. A filha de Collier, do seu primeiro casamento, Joyce, era uma miniaturista de retrato e um membro da Royal Society of Miniature Painters.

Em 1889, Collier casou com a irmã mais nova de Mady, Ethel Huxley. Até a Lei Matrimonial da Irmã Falecida de 1907, tal casamento não era possível na Inglaterra, então a cerimônia ocorreu na Noruega. Através da sua segunda esposa, ele teve uma filha e um filho, Sir Laurence Collier, que era o embaixador britânico na Noruega (1941-51).

¹Quaker (também denominado quacre em português) é o nome dado a vários grupos religiosos, com origem comum num movimento protestante britânico do século XVII.
² A lei do casamento de Irmã da falecida de 1907 (7 Edw.7 c.47) foi um ato do Parlamento do Reino Unido , permitindo que um homem se casasse com a irmã da esposa morta, que já havia sido proibida. Esta proibição derivou de uma doutrina do direito canônico segundo a qual aqueles que estavam ligados pelo casamento eram considerados como relacionados um com o outro de uma maneira que tornava o casamento entre eles impróprio.

Reputação Póstuma

Collier morreu em 1934. Sua entrada no Dicionário de Biografia Nacional (volume 1931-40, publicado em 1949) compara seu trabalho com o de Frank Holl por causa da sua solenidade.

A sua entrada no Dicionário de Arte (1996 vol 7, p569), de Geoffrey Ashton, refere-se à invisibilidade de seus pincelados como um "uso de tinta bastante imprevisível e prateado", mas contrasta isso com "o forte e surpreendente senso de cor de Collier 'o que' criou uma verossimilhança desconcertante em humor e aparência ".

O Dicionário de Pintores de Retratos na Grã-Bretanha até 1920 (1997) descreve seus retratos como "obras pintorescas com um novo uso de luz e cor".

Coleções Públicas
Dezesseis das pinturas de John Collier estão agora nas coleções da National Portrait Gallery (Galeria Nacional de Retratos) em Londres, e duas estão na Tate Gallery (Galeria Tate). Quatro pinturas da National Portrait Gallery foram exibidas em dezembro de 1997: John Burns, Sir William Huggins, Thomas Huxley (sogro do artista) e Charles Darwin (cópias dos dois últimos também são proeminentes no topo da escada em o Athenaeum Club em Londres).

Um autorretrato de 1907 foi preservado na Uffizi Gallery, em Florença, que o encomendou como parte de sua célebre coleção de auto-retratos de artistas.

Outras imagens podem ser vistas em casas e instituições abertas ao público: uma grande e impressionante pintura de Clytemnestra está na Guildhall Art Gallery (Galeria de Arte Guildhall) da cidade de Londres. O The Death Sentence (Sentença da Morte) foi dada pela viúva do artista para a Wolverhampton Art Gallery. Seu retrato de Earl of Onslow (1903), está em Clandon Park, Surrey (National Trust). Seu retrato completo de Sir Charles Tertius Mander, primeiro baronete, está no Owlpen Manor, Gloucestershire, com outra versão na coleção do National Trust em Wightwick Manor, e sua Lady Godiva está na Galeria e Museu de Arte Herbert.

Reproduções de muitos outros, de várias coleções, podem ser consultadas no estande John Collier na National Portrait Gallery Heinz Archive and Library, e uma boa seleção está publicada na The Art of the Honourable John Collie por W.H. Pollock (1914). Seu trabalho também foi incluído na exposição Great Victorian Pictures montada pelo Arts Council em 1978 (catálogo, p27).

Vistas Sobre Ética e Religião

Segundo o Wikipédia Joh Collier é um louco evolucionista anti-religião e anti-cristão. Eu pesquisei as referências (Quotations from Collier, J. 1926. The religion of an artist. Watts, London.) e não encontrei nada confirmando isso. Inclusive ele fez quadros bíblicos como de Eva e Lilith, mas isso não quer dizer nada, ele também fez quadros de evolucionistas como o próprio Darwin. Entretanto, o que está em voga aqui nesta serie é seu talento como pintor, o que é claro ele tem excessivamente. Segue o artigo do Wikipédia sobre religião e ética comentada por John Collier, que fica a critério do leitor levar a sério ou não, já que a referência não foi confirmada:

"Os pontos de vista de Collier sobre religião e ética são interessantes pela comparação com os pontos de vista de Thomas e Julian Huxley, que deram Palestras Romanas sobre esse tema. Na religião de um artista (1926), Collier explica: 'É [o livro] principalmente preocupado com a ética além da religião... Estou ansioso para um momento em que a ética tomará o lugar da religião... Minha religião é realmente negativa. [Os benefícios da religião] podem ser alcançados por outros meios que são menos propícios à luta e que colocam menos pressão sobre as faculdades de raciocínio'. Na moral secular: 'O meu padrão é francamente utilitário. Na medida em que a moral é intuitiva, acho que pode ser reduzida a um impulso inerente de bondade aos nossos concidadãos'. Suas opiniões sobre a ética, então, estavam muito próximas do agnosticismo de T.H. Huxley e o humanismo de Julian Huxley.

Sobre a ideia de Deus: 'As pessoas podem reivindicar sem muito exagero que a crença em Deus é universal. Eles omitem acrescentar que a superstição, muitas vezes do tipo mais degradado, é tão universal'. E 'Uma Deidade onipotente que põe até o mais vil de suas criaturas para a tortura eterna é infinitamente mais cruel do que o homem mais cruel'. E na Igreja: 'Para mim, quanto à maioria dos ingleses, o triunfo do catolicismo romano significaria um desastre indescritível para a causa da civilização'. E em não conformistas: 'Eles têm uma crença supersticiosa nas palavras reais da Bíblia, que é muito perigosa'."

Obras

Para ver as obras completas de John Collier acesse:
https://www.john-collier.org/

https://www.wikiart.org/en/john-collier

Sacerdotisa de Delfos (Priestess of Delphi), 1891

Serie Ícones Brancos

Fontes:
https://en.wikipedia.org/wiki/John_Collier_(painter)

Palavras-Chaves:
Cultura Branca, Ícones Brancos, Heróis Brancos, Verdadeiros Pintores e Artistas, a verdadeira arte.