Símbolos Celtas e Seus Significados

outubro 08, 2016 , , 1 Comments

Os símbolos celtas refletem o animismo, crença que acredita que tudo o que existe possui anima (alma).
Para os celtas, muitos animais eram sagrados, enquanto as plantas tinhas poderes especiais.


TRISKLE
Simbolos Celtas

O triskle é o símbolo celta responsável pela evocação dos quatro elementos fundamentais da natureza: água, terra, fogo e ar.
É um talismã que representa a sabedoria, tal como é um símbolo de bruxaria que é usado na invocação da deusa tripla.


CRUZ CELTA:

 Simbolos Celtas
Estudiosos acreditam que a cruz celta - uma cruz sobreposta em um círculo - representa a junção dos quatro elementos, essenciais para o equilíbrio da vida.
Além disso, como símbolo pagão, ela representa o feminino, através do círculo, e o masculino, através da cruz, representando união sexual.

NÓ CELTA:

Simbolos Celtas
É um símbolo celta que pode ser frequentemente encontrado em vários objetos. O laço - que não tem começo e nem fim - representa a interconectividade da vida, eternidade e os mistérios do nascimento, morte e reencarnação.
Pode também ser usado como um amuleto contra os espíritos malignos.

LOSANGO:

 Simbolos Celtas
Representa o ventre da Grande Mãe. Em virtude disso, trata-se de um símbolo feminino.
Na Irlanda, é usado pelas mulheres como um amuleto que todos os anos é benzido e mantido em casa para protegê-la contra incêndios e relâmpagos.

Triskelion:



Um termo grego que significa "três pernas", e, portanto, este sinal é muito parecido com três pernas correndo.
O significado do símbolo celta aqui é adequado, porque este símbolo representa a concorrência e o progresso do homem.


Triquetra:



Triquetra é um símbolo usado na magia, na bruxaria e na Wicca, e representa as três faces da Grande Mãe, a energia criadora do universo, cujas três faces são a Virgem, a Mãe e a Anciã. Também representava as estações do ano, que antigamente era dividido em três fases, primavera, verão e inverno.
A triquetra, em latim triquætra, é similar a um tríscele e pode ser interpretada como uma representação do Infinito nas três dimensões ou a Eternidade.Era um simbolo muito comum na civilização Celta devido o seu enorme poder de proteção. Encontrado inscrito em pedras, capacetes e armaduras de guerra, era interpretado como a interconexão e interpenetração dos níveis Físico, Mental e Espiritual.O círculo no meio, assim como no pentagrama, representa a perfeição e a precisão.Plagiado pelo Cristianismo, este símbolo passou a representar a trindade cristã, o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

Tripla Espiral:



Representa o desenho dos três poderes da donzela, mãe e anciã.
É um sinal do poder feminino e, especialmente, o poder através de transição e de crescimento.


Três raios (Arwen):



O primeiro e terceiro raio deste símbolo representam a energia masculina e feminina (respectivamente).
O raio médio representa o equilíbrio de ambas as energias.
O símbolo de fogo Arwen é o símbolo com os 3 raios para baixo.

A Espiral:



Representa a energia etérea que irradia para fora (ou para dentro, dependendo da sua perspectiva) e também simboliza o crescimento, o nascimento e a expansão da consciência.
As espirais celtas são encontradas em vários artefatos e construções antigas, o seu significado reside na beleza e na simplicidade dos seus traços. Geralmente, representam o equilíbrio do universo dentro de nós, ou seja, o equilíbrio espiritual interior e a percepção exterior.

Elas formam um padrão que começa pelo centro e se deslocam para fora ou para dentro, conforme a sua configuração. Esses movimentos podem ser observados de forma figurada no sentido horário ou anti-horário.

As espirais com movimentos no sentido horário estão associadas ao Sol e a harmonia com a Terra ou movimentos que representam à expansão e à atração, em relação ao centro.

Por outro lado, as espirais com movimentos no sentido anti-horário estão associadas à manipulação dos elementos da natureza e aos encantamentos que visam à interiorização e à transmutação de energias, assim como a proteção.

Lembrando que entre os celtas, conforme os textos clássicos, mover-se em torno de um objeto em sentido anti-horário era considerado como mau agouro.

Os antigos túmulos megalíticos de Newgrange, Knowth, Dowth, Fourknocks, Loughcrew e Tara, na Irlanda, são exemplos maravilhosos de espirais, anterior aos celtas, conhecidos como "As Espirais da Vida" e que representam, de um modo geral, o ciclo da vida, da morte e do renascimento.

As espirais da vida são belas representações da eternidade da alma!


Cinco vezes:



Esse padrão também representa o equilíbrio.
Os quatro círculos externos simbolizam os quatro elementos: terra, fogo, água, ar.
O círculo do meio une todos os elementos com o objetivo de alcançar o equilíbrio entre os quatro elementos ou energias.


Triplo:



O centro desse símbolo representa o "hub", significando a unidade dos três poderes.


Dupla Espiral:



Um sinal de equilíbrio e também representante dos equinócios.


Cruzes:



Representa a ponte ou a passagem entre o céu e a terra.
O círculo na cruz rodeado significa infinito amor espiritual e eterna.

Árvore da vida:

arvore

Como os celtas reverenciavam a natureza, as árvores eram sagradas para eles. As raízes cravadas na terra e o ciclo da vida representado na árvore eram fortes simbologias. A árvore da vida não é exclusividade dos celtas. Assim como outros símbolos, ela aparece em uma infinidade de culturas e religiões.

Triskelion, Triskel ou Espiral Tripla:

tripla

O Triskelion é considerado um antigo símbolo indo-europeu, palavra de origem grega, que literalmente significa "três pernas" e, de fato, este símbolo nos lembra três pernas correndo ou três pontas curvadas, uma referência ao movimento da vida e do universo. Na cultura celta é dedicado à Manannán Mac Lir, o Senhor dos Portais entre os mundos.

Tudo indica que o número três era considerado sagrado pelos celtas, reforçando o conceito da triplicidade e da cosmologia celta de: Submundo, Mundo Intermediário e Mundo Superior.

O triskelion também é conhecido por triskle ou triskele, tríscele, triskel, threefold ou espiral tripla, e possui dois grandes aspectos principais de simbolismo implícitos em sua representação, que são:

- Simbologia ligada ao constante movimento de ir, representando: a ação, o progresso, a criação e os ciclos de crescimento.

- Simbologia ligada às representações da triplicidade: Corpo, Mente e Espírito; Passado, Presente e Futuro; Primavera, Verão e Inverno... Os ciclos de transformação.

Triskle

Os nós celtas são variantes entrelaçadas de símbolos do mundo pré-céltico, germânico e céltico.

Espirais:

(Reprodução: Forensic Genealogy)

Os espirais são uma grande marca da cultura celta. Representam o movimento da energia, as fases cíclicas, e são símbolos poderosos. Podem aparecer simples, duplos ou triplos. Estão presentes em várias expressões religiosas e culturais, inclusive na cultura grega. Podem ser representados em sentido horário ou anti-horário.

Os Três Reinos:

Triskle

O número três nos liga aos reinos do Céu, da Terra e do Mar – locais onde há a existência de vida. Reinos que compunham todo o mundo celta – e por sua vez, formavam os Três Reinos, vistos da seguinte forma:

- O Céu, que está sobre nossa cabeça e nos oferece o Sol, a Lua, as estrelas e as chuvas que fertilizam a terra. Representa a luz, o calor, a inspiração (o fogo na cabeça) e os Deuses da criação.

- A Terra, que está sob nossos pés e nos dá o alimento, nos abriga e faz tudo crescer - são as raízes fortes das árvores. Representa o solo, os campos e os Espíritos da Natureza.

Triskle- O Mar, que está em nós, é a água que sacia a sede e nos dá a vida - sem a água tudo perece e morre. Representa o Portal para o Outro Mundo, os seres feéricos, o mar e os Ancestrais.

Sendo os reinos interdependentes, onde cada um possui seu significado próprio, mas que ao mesmo tempo dependem um do outro para continuar existindo, permitido assim, que o nosso mundo também exista em perfeita interação.

Essa cosmologia não-dualista é bem diferente dos quatros elementos da visão grega, pois os celtas viam tudo na forma de tríades. E o fogo é a alma que caminha entre os reinos. Além disso, cada reino era relacionado a um grande caldeirão sustentado por três pernas, que por sua vez, possuíam três atributos diferentes.

Apesar de não haver um mito de criação como outras culturas indo-europeias, por analogia supomos que havia entre eles a ideia dos Três Mundos, descritos como:

- O Mundo Celestial: onde as energias cósmicas como o Sol, a Lua e as estrelas brilham. Associado aos Deuses da criação.

- O Mundo Intermediário: onde nós e a natureza vivemos. Associado aos espíritos da natureza.

- O Submundo: onde os ancestrais e os seres feéricos vivem. Associado ao Outro Mundo.

Entretanto, as três pontas do triskelion eram associadas aos Três Reinos ou aos Três Mundos e ao fluxo das estações. E, numa versão moderna, às três fases da Lua vistas no céu: Crescente, Cheia e Minguante.


Com as mesmas características observadas nas espirais, seu movimento a partir do centro, pode ser descrito como no sentido horário ou anti-horário. Simbolicamente, o sentido horário: representa a expansão e crescimento e o sentido anti-horário: a proteção e o recolhimento.

Triskle


"Tendo em consideração o número três, símbolo sagrado dos Celtas, o qual tanto se apresenta com a forma de tríade como de triskel, a tripla espiral que, girando à volta de um ponto central, simboliza por excelência o universo em expansão." Jean Markale - A Grande Epopeia dos Celtas.

E de um modo geral estes símbolos estão associados ao crescimento pessoal, ao desenvolvimento humano, a expansão da consciência e o fluir da vida.


Claddagh:

claddagh-celta-simbolos

Segundo a lenda que cerca o Anel Claddagh, por volta do século XVI um aprendiz de ourives ao ser raptado por piratas desenhou um anel como forma de expressar o que ele sentia por sua amada. A joia consistia num coração (representado o amor), uma coroa (representando a lealdade) e as mãos (representando a amizade). Ao ser libertado e retornar, após cinco anos, o jovem ficou surpreso ao saber que a donzela não havia se casado, e a presenteou com o Claddagh – desde então o anel passou a ser considerado um presente de casamento. Existem outras lendas que dizem que o símbolo foi trazido das Cruzadas por um prisioneiro de guerra capturado pelos Sarracenos.

Independente da origem, o Claddagh se tornou um forte símbolo de afeição. O anel é usado na mão esquerda e virado para o corpo, caso o coração já tenha sido conquistado. Se não, usa-se na mão direita e virado para a unha.


Fontes:
http://www.dicionariodesimbolos.com.br/simbolos-celtas/
http://caminhocelta.blogspot.com.br/2010/01/os-simbolos-celtas-e-seus-significados.html
https://www.e-dublin.com.br/um-passeio-pelos-simbolos-celtas/
http://www.templodeavalon.com/modules/smartsection/item.php?itemid=3
http://portaldemandalas.blogspot.com.br/2011/04/simbolos-celtas.html

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